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Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Livro de Atividades de O Natal das Maquininhas Ltda

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Labirinto de Natal

Comece nas setas e encontre o caminho através do labirinto até chegar em cada ação amorosa que podem fazer uns pelos outros.

Encontre a Diferente

Circule a gravura diferente em cada fileira.

Modelo do sr. Supervisor

Materiais:

  • Um rolo de papel higiênico
  • Cola
  • Tesoura
  • Lápis de cor, giz de cera ou canetinhas

Instruções:

  1. Colorir e recortar as peças.
  2. Cole um retângulo de papel em volta do rolo de papel. (Ou também pode pintar o rolo.)
  3. Cole o cinturão de ferramentas ao redor do rolo, mais ou menos no centro.
  4. Cole a cabeça e os braços.
  5. Cole os pés na parte da frente do rolo.
  6. Cole o martelo no cinturão de ferramentas ou em uma das mãos.
Criado e Ilustrado por Agnes Lemaire. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções.
Usado com permissão.

Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: O Natal das Maquininhas Ltda

MP3: Grandpa Jake’s Storybook: Crew and Co.: Crew and Co.'s Christmas (English)
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--Como está o ensaio da apresentação de Natal? – perguntou o Vovô Juca quando Toninho chegou em casa.

--A dona Clara está nos ensinando uma nova canção de Natal – disse Toninho. – Ela disse que eu vou poder cantar parte da música sozinho.

--Que legal!

--É, eu tenho a melhor voz – gabou-se Toninho. – Nenhuma outra criança canta tão bem quanto eu.

--É mesmo? – perguntou o avô, levantando uma sobrancelha.

--Mas é claro. Escute só.

Toninho começou a cantar a canção que dona Clara estava lhes ensinando.

--Muito bem – disse o Vovô Juca. – Você tem mesmo uma linda voz. Mas é melhor tomar cuidado quando começa a se gabar dos dons que Deus lhe deu. Pode magoar os outros ao se gabar, porque faz as pessoas acharem que não são tão boas quanto você.

--Mas, e se eu for mesmo melhor que os outros?

--Ainda assim deveria encorajar as pessoas, porque aí vai incentivá-las a fazer o melhor que puderem. Nem todos têm os mesmos talentos, mas cada pessoa tem algo muito especial para oferecer. Como na história do Natal das Maquininhas Ltda.

* * *

A empresa das Maquininhas Ltda foi convidada para trabalhar no cenário de um filme sobre o Natal. Todos estavam animados com o novo trabalho. Todas as máquinas tinham passado por uma manutenção, e algumas foram até pintadas para ficarem em ótimo estado.

--Estou dependendo de cada um de vocês para fazerem um trabalho excelente – disse o sr. Supervisor. Vocês são uma ótima equipe para se trabalhar, e preciso que cada um faça o melhor que pode. Divirtam-se e mãos à obra!

--Eu nunca imaginei que seria chamado para construir um cenário de filmagem – disse Escavito à Escavinha. – Nunca fiz nada assim.

--Nem eu – disse Escavinha – mas sabemos trabalhar bem juntos e formamos uma boa equipe. Acho que é por isso que nos chamaram para fazer esse trabalho. Então não se preocupe. É só fazer o seu trabalho como sempre fez, e vai dar tudo certo.

--Obrigado Escavinha – disse Escavito. – Foi você quem me ensinou a trabalhar. Gostei muito de aprender com você.

--O prazer foi todo meu.

Tudo correu bem nos primeiros dias, e fizeram muito progresso, mas logo começaram os problemas com algumas máquinas.

No intervalo do almoço, Guindaste estava de mau humor.

--Não consigo mais trabalhar com a Natasha – disse. – Ela é mandona e picuinha agora que ganhou uma pintura nova. E cada vez que vou colocar uma carga nela, fica reclamando dizendo que vou arranhar sua pintura nova. Acho melhor eu trabalhar sozinho.

--É, sei como é – disse Planador. – O Escavito fica o dia inteiro dizendo que sabe tudo sobre construção. Vou procurar outra coisa para fazer na obra para não ter que ficar perto dele.

Em outro canto da obra, Escavito dizia e Pinta Faixa e Rolo Compressor que achava que Cargo era muito preguiçoso.

Sem falar nos irmãos Betoneira – acrescentou Escavito. -- Nem sei por que estão trabalhando nessa obra.

--Estou esperando por vocês – disse Cargo de mau humor. Acham que estamos de férias? Preciso trabalhar. Podem vir logo?

E Cargo foi embora.

Cargo “Carrancudo” voltou – observou Escavito. – Não fizeram nenhum concerto nele como na gente, por isso está tão carrancudo.

--Mas é melhor a gente voltar a trabalhar, – sugeriu Rolo Compressor – se não ele vai ficar ainda mais chateado.

--Ora, não acho que a gente precise dele – retrucou Escavito. – Deixem-no reclamando o quanto quiser.

Naquela tarde, o sr. Supervisor veio ver como andavam as coisas na obra.

Algo não está bem – pensou.

Muitas das máquinas que havia mandado trabalhar em equipe, não estavam juntas. Outras pareciam muito infelizes. Todos estavam discutindo e o trabalho não estava sendo feito da maneira certa.

Isso não está bem, pensou. Algo tem que ser feito ou não terminaremos o trabalho a tempo!

--Olá, sr. Supervisor – disse uma voz animada. Era Escavinha.

--Olá Escavinha – respondeu o sr. Supervisor. – Fico feliz de ver que alguém está fazendo o que pedi. Você sabe o que está acontecendo?

--Não sei não. Eu estava ocupado trabalhando.

De repente, ouviram um estrondo muito alto. O sr. Supervisor e Escavinha se viraram para ver o que era.

--Olhe o que você me fez fazer! – gritou Guindaste.

Um enorme tubo de metal que Guindaste carregava tinha caído no chão. Felizmente não estava pendurado muito alto e não acertou em ninguém.

--Não me culpe pelo seu erro – respondeu Natasha berrando. – Esse tubo quase me acertou e imagine o estrago que isso teria feito na minha pintura nova.

Aquela foi a última gota para o sr. Supervisor.

--CALEM-SE TODOS! – disse pelo alto-falante.

Todos na obra ficaram quietos.

Não estou nada feliz com o que está acontecendo hoje – continuou. Estava andando pela obra e só ouvi discussões, brigas, máquinas se gabando e outras conversas horrorosas. Não é assim que se trabalha, é?

Ninguém disse nada.

--Posso dizer uma coisa? – perguntou Escavinha.

--Claro – respondeu o sr. Supervisor. – Escavinha era o único fazendo o seu trabalho como deveria, enquanto o resto de vocês discutiam.

— Oi, pessoal — disse Escavinha. — Essa manhã eu estava pensando no trabalho maravilhoso que temos para fazer aqui. Quero dizer, eu nunca imaginei que ajudaria a construir um cenário de filmagem. Mas o que é mais especial ainda é que vamos construir um cenário para um filme sobre o Natal. Isso é muito legal, se querem saber.

— Sabem, Jesus veio à Terra de um jeito muito simples — continuou Escavinha — Ele era o Rei de todo o universo, mas nasceu num estábulo pequenininho e fedorento.

— Mesmo sendo tão importante e especial, e com tudo o que podia fazer, Jesus não se gabou de quem era, ou do que podia fazer, mesmo tendo feito tantas coisas que ninguém mais sabia fazer. E se todos tentássemos ser assim -- mansos e humildes -- conseguiríamos fazer muito mais.

— Muito bem colocado — disse o sr. Supervisor. — Escavinha entendeu direitinho. Cada um de vocês foi feito para uma função específica, com certas habilidades, mas ainda assim precisam trabalhar juntos. Precisamos de cada um de vocês e é por isso que estão na equipe. Talvez possam pedir desculpas uns aos outros, e depois voltar a trabalhar juntos nas tarefas que receberam.

Depois que todos se desculparam, todas as máquinas de construção voltaram ao trabalho, dessa vez em união, trabalhando em equipe, e o resultado foi um cenário maravilhoso.

— Obrigado por nos lembrar do sentido do Natal, — disse Planador a Escavinha. — E que podemos nos amar e ajudar uns aos outros, como Jesus fazia.

* * *

Duas semanas depois, na apresentação de Natal da escola, Toninho subiu ao palco para cantar “O Menino do Tambor” com Pedro e Tuca. Os três cantaram muito bem a sua parte. Depois, as crianças da escola cantaram outras músicas e apresentaram um teatrinho. Todos adoraram a apresentação.

— Muito bem, Toninho! — disse o vovô Juca. — Você se apresentou muito bem.

— Obrigado. Eu contei aos outros a história que o senhor me contou. Trabalhamos em equipe e funcionou.

— É, funcionou mesmo — exclamou o vovô. — Foi uma linda apresentação de Natal. Estou muito orgulhoso de você.

— Feliz Natal, vovô! — disse Toninho, enquanto dava um abraço em seu avô.

— Feliz Natal para você também, Toninho!

Moral: O Natal é uma época de amar, de se importar com os outros e ajudá-los. Quando celebrar o Natal lembre-se de pensar nos outros mais do que em si mesmo. É isso que o fará mais feliz.
Autoria de Katiuscia Giusti. Ilustrado por Agnes Lemaire. Colorido por Doug Calder. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Production AG, Suíça. Todos os Direitos Reservados.

Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Até o Fim! — Livro de Atividades

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O que Está Faltando?

Encontre e circule as cinco coisas que se encontram na gravura de cima que faltam na de baixo.

Construa uma Casa

Trace uma linha desde as formas até aos espaços vazios correspondentes na casa.

Associe Palhaços e Balões

Trace uma linha dos palhaços até os respectivos balões. (Dica: Confira seus chapéus e roupas.)

Criado e ilustrado por Agnes Lemaire. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções. Usado com permissão.

Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Até o Fim!

MP3: Grandpa Jake’s Storybook: Crew and Co.: Start ... Stop! (English)
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Era um lindo dia de sol. Vovô Juca e Toninho estavam no jardim arrancando as ervas daninhas e plantando flores.

Sábado era o dia em que o vovô cuidava do jardim, e como Toninho não tinha aula, decidiram plantar sementes e bulbos.

Mas depois de plantar apenas três bulbos, Toninho sentou-se na grama.

— Cansei — disse.

O vovô Juca se levantou do canteiro de flores onde estava.

— Sinto muito ouvir isso, mas você não acabou de plantar os bulbos de dália.

— Eu sei, mas agora quero fazer outra coisa.

— Olha, quero lhe contar uma história. Vou contá-la enquanto terminamos de plantar os bulbos.

— Legal.

* * *

Estavam montando um circo perto do canteiro de obras da Maquininhas Ltda. A grande tenda amarela e azul ficava no meio de várias outras tendas menores e alguns caminhões, trailers e jaulas de animais. Todos do circo estavam ocupados com os preparativos para a apresentação.

No canteiro de obras, Betoneira conversava com seu irmão, o Cimento Bomba.

— Estou cansada de ficar misturando cimento o tempo todo — desabafou Betoneira. — Eu queria fazer algo diferente... algo mais interessante.

— Sei como é — concordou Cimento Bomba. — Tudo que faço é despejar cimento molhado onde precisam dele. Só faço isso cada dia.

— Vamos fazer algo diferente — sugeriu Betoneira. — Por que não vamos ao circo?

— Será que podemos? — perguntou Cimento Bomba.

— Eu posso ficar misturando cimento enquanto estamos lá, e você ainda tem que esperar até fazer o próximo trabalho.

— É verdade. E nem vamos ficar longe por muito tempo. Vamos lá.

Passaram pelo chefe do circo, com seu fraque e cartola, que rondava toda a área.

— Olá, rapazes — disse o sr. Chefia.

— Vieram ver o circo?

— Sim, senhor — responderam.

— A primeira apresentação de hoje já terminou, mas podem andar por aí se quiserem.

Então Betoneira e Bomba perceberam que já tinha passado uma hora desde que saíram do canteiro de obras.

— Xiii! — disse Bomba. — É melhor a gente voltar ao trabalho. Talvez possamos voltar amanhã para ver o que não deu para ver hoje.

— Tô nessa! — disse Betoneira.

Nos dias que se seguiram, os dois irmãos fizeram várias visitas rápidas ao circo.

— Eu adoraria trabalhar no circo — disse Bomba. — Seria muito mais legal do que o trabalho que tenho agora.

— Olá! Percebi que vocês têm vindo muito aqui nos últimos dias — disse o sr. Chefia que saía de seu trailer. — Estão pensando em montar uma atração para o circo? — perguntou com uma risadinha.

— Quem me dera — disse Betoneira suspirando.

— Tive uma ideia! É algo que você provavelmente sabe fazer bem — disse o sr. Chefia.

— O quê? — perguntou Bomba.

— Em vez de bombear cimento, podemos colocar uma mistura para fazer bolhas no seu tanque e você pode fazer bolhas.

As crianças iam adorar! Eu até já pensei no nome da sua apresentação: “Chuva de Bolhas!”

— Gostei da ideia — disse Bomba todo animado. — E você Betoneira?

— Maravilha! — respondeu. — E eu vou fazer o quê?

— Você pode ajudar a chamar a multidão — disse o sr. Chefia. — Vão formar uma ótima equipe. O que acham?

— Combinado! — exclamaram os dois irmãos.

— Podem começar amanhã se quiserem — disse o sr. Chefia. — Vou avisar o pessoal que estarão aqui.

Na manhã seguinte, Bomba e Betoneira foram direto ao circo ensaiar. Estavam tão empolgados com o novo trabalho que nem avisaram o sr. Supervisor que estariam fora. O sr. Chefia colocou a mistura para fazer bolhas no tanque de Bomba e disse que voltaria mais tarde.

— Qual é a maior bolha que você consegue fazer — perguntou Betoneira a Bomba.

Bomba soprou forte, tentando fazer uma bolha gigante. Mas estava acostumado a trabalhar com cimento grosso e não com a mistura para fazer bolhas tão fina, então soltou milhares de bolhas deixando toda a área coberta com elas.

— Acho que não deu muito certo — disse Bomba rindo. — Vou tentar de novo.

Enquanto isso, no canteiro de obras, o sr. Supervisor perguntava a todos onde estavam os irmãos Bomba e Betoneira.

— Eles nem apareceram para trabalhar hoje de manhã, senhor — respondeu Planador. — E eles têm sumido bastante nesses últimos dias.

— O que será que andam fazendo? — disse o sr. Supervisor. — Precisamos deles agora para começarmos o alicerce desta obra. Todos estão esperando por eles. Planador, me avise assim que encontrá-los.

— Claro, patrão.

Espero que não tenham se metido em alguma encrenca, pensou o sr. Supervisor enquanto caminhava até seu trailer.

— Escavito, o que está acontecendo lá embaixo? — perguntou Escavinha.

— Aonde?

— Lá no circo. Olhe quantas bolhas!

— Puxa, tem mesmo um monte de bolhas. Olha só, algumas barracas e trailers estão completamente cobertos de bolhas.

As coisas não estavam correndo bem para Bomba. Por mais que tentasse não conseguia fazer a coisa direito, e milhares de bolhas saíam do seu bico, cobrindo tudo. No começo, Bomba e Betoneira acharam muito engraçado, mas logo Betoneira começou a ficar chateada com Bomba.

— Deixa de brincadeira e faz a coisa direito — disse Betoneira frustrada.

— Estou tentando, mas não consigo.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou o sr. Chefia. — Bomba! Betoneira! Não foi isso que pedi que fizessem.

— Desculpe, sr. Chefia — desculpou-se Betoneira. — Bomba está tendo dificuldade para fazer as bolhas.

— Dá para ver — disse o sr. Chefia, que não estava achando nenhuma graça. — Sinto muito, Bomba, mas vou ter que pedir que desligue a sua bomba. Tem bolhas por toda parte e as pessoas não estão gostando nada disso. Acho que me enganei sobre vocês e provavelmente se sairiam melhor fazendo o seu verdadeiro trabalho. Sinto muito.

Bomba e Betoneira voltaram tristes para o canteiro de obras deixando atrás de si um rastro de bolhas.

— Por que tem bolhas saindo de você? — perguntou Planador quando chegaram.

— Não quero falar disso agora — respondeu Bomba todo tristonho.

— Bomba! Betoneira! Aí estão vocês! — Era o sr. Supervisor. — É bom terem uma boa desculpa por não aparecerem no trabalho.

— É... mais ou menos — respondeu Betoneira baixinho.

Betoneira e Bomba contaram ao sr. Supervisor sobre o circo, o convite do sr. Chefia e a bagunça que fizeram.

— Sentimos muito termos faltado ao nosso trabalho hoje. — disse Bomba. — A gente pensou que trabalhar no circo seria mais divertido. Mas não deu muito certo e não foi nada como esperávamos.

— Tudo bem — respondeu o sr. Supervisor. — Mas como não vieram trabalhar hoje, vão ter que aparecer mais cedo amanhã para se adiantarem um pouco no seu trabalho e a obra não ficar atrasada. Espero que tenham aprendido uma boa lição sobre fazer o seu trabalho até o fim.

— Aprendemos sim, senhor — disse Bomba. — Prometemos que vamos estar aqui amanhã bem cedo.

* * *

— Eu quero acabar de plantar os bulbos de dália — disse Toninho quando terminou a história. — É importante fazer o meu trabalho até o fim.

— Assim que acabarmos aqui, podemos fazer outra coisa que você escolher — disse o vovô.

— Obrigado, — disse o Toninho — vou pensar em alguma coisa bem divertida.

Moral: É importante aprender a fazer o seu trabalho até o fim. Mesmo se não for o que mais gosta de fazer. Faça até terminar e ficará feliz com o que fez.
Autoria de Katiuscia Giusti. Ilustrado por Agnes Lemaire. Colorido por Doug Calder. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Production AG, Suiça. Todos os direitos reservados.

Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Colegas de Construção — Livro de Atividades

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O Letreiro Secreto

Colorir todos os balões com as seguintes letras: p, l, m, n, q, k, v, b, u, f, g, j

Em seguida preencha os espaços abaixo com as letras que não foram coloridas, respeitando a ordem.

Colorir Conforme os Números

  1. amarelo
  2. laranja
  3. vermelho
  4. azul
  5. marrom
  6. verde

Encontre o Igual

Em cada fileira, circule a gravura igual ao desenho que aparece no quadrado da esquerda.

Criado e ilustrado por Agnes Lemaire. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções. Usado com permissão.

Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Colegas de Construção

MP3: Grandpa Jake’s Storybook: Crew and Co.: Building Buddies (English)
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O café da manhã estava servido. Toninho comeu suas torradas com ovo frito e tomou um copo de leite. Ele tinha um grande dia pela frente. Hoje era o dia em que o guarda florestal levava as crianças e professores da escola de Toninho para fazer uma trilha numa floresta ali perto. Acontecia uma vez por mês, e ele ensinava coisas sobre a floresta, os animais que habitavam nela e também dicas de sobrevivência.

— Pronto para uma boa caminhada? — perguntou o vovô sentando-se à mesa do café.

Toninho fez que sim com a cabeça.

— O guarda florestal vai nos ensinar sobre os peixes de água doce. Talvez também nos ensine a pescar.

— Vai ser divertido! — disse o vovô — O que mais ele ensina a vocês?

— Ele às vezes divide as crianças em equipes e brincamos sobre as coisas que aprendemos com ele. Não gosto desses jogos, porque geralmente fico num time ruim e perdemos.

— Sei como pode ser frustrante, mas às vezes é preciso trabalhar em equipe ajudando-se uns aos outros.

— Mas como se faz isso? — Toninho perguntou.

— Veja bem, isso me faz lembrar de uma história. Posso contá-la a você a caminho da escola.

* * *

A corrida de revezamento beneficente da empresa Maquininhas Ltda acontecia cada ano para arrecadar fundos para um projeto que a empresa patrocinava. Todas as máquinas de construção participavam.

Quase todo mundo da cidade vinha assistir ao evento. O sr. Supervisor sempre dedicava uma boa dose de tempo e atenção para garantir que fosse emocionante e divertido para todos. Tinha apresentações e muita comida e bebida. Mas o ponto alto era sempre a corrida de revezamento.

As máquinas de construção passavam a semana antes da corrida regulando seus motores e consertando qualquer coisa que não funcionasse bem. Na véspera da corrida, lavavam-se bem e abasteciam os tanques com combustível.

Havia quatro equipes com três máquinas em cada.

— Boa tarde, pessoal. Podem me dar sua atenção, por favor? — disse o sr. Supervisor.

A multidão ficou quieta.

— A corrida da Maratona da Caridade vai começar em meia hora — disse o sr. Supervisor. — Mas antes quero lhes apresentar as quatro equipes que estarão competindo na corrida de hoje.

A multidão aplaudiu e deu vivas.

— Equipe “A”: — continuou o sr. Supervisor. — Temos Cimento Bomba, Betoneira e Cargo.

A multidão voltou a aplaudir.

— Equipe “B”: Pinta Faixa, Rolo Compressor e Guindaste.

Mais aplausos da multidão.

— Equipe “C”: Briteco, Dentico e Natasha Despacha.

Mais aplausos.

E por último, equipe “D”, com Demolibol, Escavinha e Escavito.

Mais uma vez a multidão recebeu a equipe com alegria.

— Eles aplaudiram mais para a equipe “A” do que para nós — resmungou Natasha.

— Nós vamos perder.

— Não diga isso — respondeu o Briteco. — Você só tem que tentar correr mais e fazer a sua parte.

— Ora, sinto muito se não sou tão rápida quanto vocês — Natasha disse.

— Pare de reclamar, Natasha, e esquente logo o seu motor — disse Dentico meio zangado.

Natasha saiu roncando o motor e resmungando.

Enquanto isso, Cimento Bomba, Betoneira e Cargo estavam num canto cochichando sobre os seus planos para vencer.

— Se alguém entrar na frente a gente dá um empurrão — disse Betoneira. — Nós somos fortes! Podemos vencer!

— É! — Concordaram Cargo e Cimento Bomba e começaram a gritar juntos. — Já ganhei! Já ganhei!

— Como estou? — perguntou Pinta Faixa se arrumando ao lado de Guindaste e Rolo Compressor.

— Que diferença faz? — perguntou Guindaste. — Estamos numa corrida. Não importa se você está bonita. Você só tem que correr o mais rápido que puder.

— Para mim importa sim! — respondeu Pinta Faixa zangada, e depois saiu toda nervosa.

Demolibol, Escavinha e Escavito também se preparavam para a corrida.

— Vocês só precisam fazer o seu melhor. — Demolibol disse para Escavito e Escavinha. — Não importa quem vence ou perde. O importante é que vamos nos divertir, não é?

— É isso aí. — responderam Escavito e Escavinha. — Acho que não consigo correr muito rápido — disse Escavinha.

— Não se preocupe — respondeu Escavito. — Já vi como você pega velocidade, suas rodas são novas e rápidas. Só não se esqueça de se divertir. Na verdade, é isso que importa.

A equipe “D” estava pronta e ansiosa para começar a corrida, mas as outras equipes estavam com problemas. Natasha estava chorando, Betoneira e Briteco estavam discutindo sobre quem ia ganhar e Rolo Compressor estava zangado com Guindaste porque tinha feito Pinta Faixa chorar.

— O que está acontecendo por aqui? — exclamou o sr. Supervisor. — A corrida vai começar em dez minutos e vocês estão todos brigando. Demolibol, você pode ajudar a resolver o problema?

— Com certeza, sr. Supervisor!

— Obrigado, eu sabia que podia contar com você. — disse o sr. Supervisor e foi então ver se estava tudo pronto para a corrida.

— Não sei se quero correr hoje. — disse Guindaste. Especialmente na mesma equipe que Pinta Faixa.

E logo começaram a discutir de novo, numa briga sobre diferentes coisas.

— Silêncio, todos vocês. — disse Demolibol bem alto. — A corrida vai começar em cinco minutos, as pessoas esperaram a tarde toda por isso. Temos que lembrar que todos temos o mesmo objetivo. Com o dinheiro que angariarmos esse ano vamos poder construir um novo parquinho para a escola. Não podemos ficar brigando e discutindo. Somos todos uma equipe. Precisamos trabalhar juntos. Não faz

diferença quem ganha a corrida. Vamos só nos divertir!

— Tem razão. — disse Dentico — Eu quero participar desta corrida e estou feliz com a minha equipe. Mesmo se a gente não vencer, ainda podemos nos divertir.

As outras máquinas concordaram e pediram perdão umas às outras.

— Maquininhas Ltda, aos seus lugares, — anunciou o sr. Supervisor no alto-falante. — A corrida vai começar.

Cada equipe foi para o seu lugar, pronta para o sinal de partida do sr. Supervisor.

— Um, dois, três e... JÁ!

E começou a corrida.

A multidão deu vivas. Cada equipe torcia por seus membros. O sr. Supervisor dava vivas.

Na última volta, os últimos participantes de cada equipe, Escavinha, Rolo Compressor, Guindaste e Cimento Bomba, correram o mais rápido que conseguiram para completar o percurso.

— Vamos lá! — gritava a multidão.

Os corredores já conseguiam ver a linha de chegada. A multidão gritou mais alto.

— Você consegue, Escavinha! — gritou Demolibol. Escavinha acelerou e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, os outros três vieram logo atrás.

— Muito bem, Maquininhas Ltda — exclamou o sr. Supervisor.

A multidão aplaudia.

— Eu me diverti tanto! — disse Guindaste. — Que bom que não fiquei de fora nessa corrida. Mesmo que a nossa equipe não tenha ganhado, eu me diverti muito.

Todos concordaram com ele.

— Isso merece uma comemoração! — anunciou o sr. Supervisor. — Foi a melhor corrida que já fizemos. Obrigado por sua ajuda e participação.

* * *

Naquela noite, sentado à mesa de jantar, Toninho contou todo feliz as aventuras daquele dia para os seus pais e o vovô Juca.

— Tinha três equipes: Trilha das Trutas, Rio das Piabas e Riacho das Traíras. O guarda florestal é tão engraçado, deu nome de peixes às nossas equipes. A minha equipe era o Riacho das Traíras.

— Puxa, parece que você se divertiu muito! — disse o vovô.

— Eu me diverti mesmo. Contei a história que o senhor me contou de manhã para alguns de meus amigos. — disse Toninho. — Eles gostaram muito. Conseguimos trabalhar mesmo em equipe. A gente também aprendeu muito sobre peixes e rios, e fizemos algumas brincadeiras. Minha equipe não ganhou todos os jogos, mas ganhamos alguns, e eu me diverti muito.

Moral: Aprenda a trabalhar em equipe e descobrirá que vai se divertir muito!
Autoria de Katiuscia Giusti. Ilustrado por Agnes Lemaire. Colorido por Doug Calder. Design de Roy Evans.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções AG, Suíça. Todos os direitos reservados.