0-5 histórias do vovô juca Arquivos
Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Chuva e Lama — Livro de Atividades
Quantos São?
Quantos caminhões tem nesta gravura?
Labirinto da Ajuda
Consegue ajudar a Natasha a encontrar o caminho pelo labirinto?
Encontre a Sombra
Descubra que sombra pertence a Cargo, o caminhão basculante? Circule a sombra certa.
Criado e ilustrado por Agnes Lemaire. Design de Roy Evans.Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções. Usado com permissão.
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Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Chuva e Lama
— Por que tinha que chover justo hoje? — perguntou Toninho frustrado. Ele estava na janela olhando a chuva. — Eu queria brincar lá fora com o Pedro, mas agora não posso.
— Por que não fazemos algo juntos? — perguntou o vovô Juca.
— Como o quê?
— Olha, se você quiser eu posso...
— Contar uma história? — perguntou Toninho todo animado.
— É. Conheço uma história de tempestade. Posso fazer um chocolate quente e depois eu conto a história.
— Legal! — disse Toninho.
Já fazia quase uma semana que o tempo estava nublado e chuvoso. Estava ficando cada vez mais difícil para a empresa Maquininhas Ltda trabalhar. A terra estava toda mole e virou lama. As máquinas de construção tinham que trabalhar com muito cuidado para não ficarem atoladas na lama.
Sexta-feira, o quinto dia de tempo ruim, foi o mais chuvoso de todos.
O braço de Guindaste balançava de um lado para o outro com o vento, até algumas máquinas de construção virem prender melhor seu braço para não acabar sendo arrancado pelo vento!
Mal dava para trabalhar porque só conseguiam se assegurar de que nada quebrava por causa da tempestade.
O sr. Supervisor não queria correr o risco de acontecer algum acidente, então mandou todas as máquinas tirarem o dia de folga.
— É melhor esperarmos essa tempestade passar — disse o sr. Supervisor gritando por causa do barulho da tempestade. — Peguem suas coisas e vão para casa. Amanhã a gente vê se a tempestade passou.
Todos começaram a guardar tudo bem rapidinho, para poderem ir antes da tempestade piorar.
— Socorro! Socorro!
A tempestade abafava a voz que pedia ajuda e quase nem dava para escutar.
— Venham! — disse Escavinha para todos. — Vamos ver o que aconteceu. Acho que é a Natasha.
Lá estava Natasha Despacha, em um canto da obra, pedindo socorro. Ela estava a caminho de casa quando resvalou pela beira do barranco e caiu numa vala profunda de lama. Por mais que tentasse sair, nem conseguia se mexer. Suas rodas só patinavam e jogavam lama por todo lado.
Várias máquinas foram ao barranco para ver o que tinha acontecido.
— Por favor, alguém me ajude! — gritou Natasha. — Só quero ir para casa e me limpar.
— Tente sair de novo — Dentico sugeriu.
— Não vai funcionar.
— Tente de novo. Talvez desta vez funcione.
Natasha girou as rodas o mais rápido que conseguia, mas em vez disso tirá-la da vala, o esforço só jogou lama por todo lado.
— Eca! — disse Pinta Faixa. — Você me sujou toda de lama. Eu já estava suja o bastante.
— Desculpa — disse Natasha, já triste.
— Acho que não vamos poder ajudar você — disse Dentico. — Talvez tenha que ficar aí até a tempestade passar e a lama secar um pouco.
— Você está pronta para ir para casa, dona Pinta Faixa? — perguntou o sr. Rolo Compressor ao chegar no local.
— Quase. Estou suja demais — reclamou.
— A Natasha jogou lama em mim.
— Que coisa feia — respondeu Rolo Compressor com cara feia.
— Mas a Natasha está presa na lama — disse o Escavinha. Ela não teve culpa.
— Olha, eu não gosto nem de lama nem de terra, então se a dona Pinta Faixa estiver pronta, eu vou embora — disse Rolo Compressor.
Mas quando se virou para ir embora, escorregou na beira do barranco e caiu na vala, do lado de Natasha.
— Minha nossa! — gritou a dona Pinta Faixa.
Ela tentou ajudar Rolo Compressor a sair, mas acabou caindo na vala também. Agora Natasha, Rolo Compressor e Pinta Faixa estavam presos na lama e não conseguiam sair.
Rolo Compressor não ficou nada feliz com o que aconteceu.
— Dona Natasha! — gritou. — Se a senhora tivesse tido mais cuidado para não cair na vala, nada disso teria acontecido.
— A culpa não é dela — disse Dentico.
— Acho melhor eu sair daqui antes de cair nessa vala também — disse Betoneira.
— Não pode nos deixar aqui! — gritou Rolo Compressor.
— O que você quer que eu faça? — perguntou Betoneira.
— Que nos dê uma mãozinha, é claro!
— E cair nessa vala como vocês? Não vou não.
— Talvez o sr. Supervisor saiba o que fazer — disse Natasha.
— Eu também acho — disse Escavinha. — Mas ele foi embora faz uns 15 minutos.
— O que vamos fazer? — perguntou Pinta Faixa.
— Acho que deveríamos trabalhar juntos para ajudar vocês três — disse Guindaste, que até então só observava em silêncio.
— Acho melhor não — disse Betoneira.
— Eles são nossos amigos — respondeu Guindaste. — Amigos devem se ajudar uns aos outros. Se você estivesse com dificuldades, não gostaria que alguém a ajudasse?
— Guindaste tem razão — disse Dentico. — Posso ajudar se tiver algo que eu possa fazer.
— Eu também — disse Escavinha.
— Podem contar comigo — disse Betoneira. — O que fazemos?
— Eu tenho um plano — explicou Guindaste. — Escavinha, você pode chamar Planador? A ajuda dele seria bem-vinda.
Apesar da chuva, as máquinas traçaram um plano para tirar seus três amigos da lama.
Escavinha tirou um pouco da lama com seu braço comprido. Dentico encontrou umas tábuas para colocar na frente das rodas da Natasha. Com uma corda amarrada em Natasha, Betoneira puxou-a enquanto Planador a empurrava, porque as esteiras dele não ficavam presas na lama. Guindaste organizou o resgate.
Depois de empurrar e puxar um pouco com muita determinação, Natasha conseguiu sair da lama. Depois foi a vez de ajudarem Rolo Compressor e Pinta Faixa a sair.
— Muito obrigada, — disse Natasha. — Que bom ter amigos como vocês!
— Foi um prazer poder ajudar — respondeu Guindaste.
— Sinto muito tê-la tratado mal — disse Pinta Faixa. — Eu deveria ter pensado em ajudá-la e não ficar só pensando em mim mesma e em não me sujar. Fui muito boba.
— Tudo bem — respondeu Natasha. — Está desculpada.
— Você me perdoa também? — perguntou Rolo Compressor. — Sinto muito ter ficado zangado com você. Da próxima vez vou pensar no que eu faria se estivesse no lugar do outro quando vir alguém em
dificuldades. Assim talvez possa ser uma ajuda.
— Eu te perdoo. — disse Natasha. — Foi uma semana difícil para todos nós.
— Agora que estamos todos livres, vamos para casa — sugeriu Planador.
E assim, todos partiram em direção à garagem, para se protegerem do vento, da chuva e da tempestade.
— Que bom que Guindaste, Dentico, Planador e Betoneira ajudaram seus amigos — disse Toninho.
— É, que bom — respondeu o vovô. — Um dia desses talvez você esteja preso numa situação difícil e precise de ajuda. E se tiver tido consideração e ajudado seus amigos quando eles precisavam, eles vão ajudá-lo quando você precisar.
— Olhe, vovô! A chuva parou! — exclamou Toninho. — E tem um arco-íris no céu. Posso brincar lá fora agora?
— Claro. Mas lembre-se de usar botas. Está cheio de poças d’água.
— Obrigado, vovô, pela história.
Moral: É importante tratar os outros e ajudá-los como você gostaria de ser tratado e ajudado. A gentileza e a amizade que demonstrar aos outros voltará para você.
Autoria de Katiuscia Giusti. Ilustrado por Agnes Lemaire. Colorido por Doug Calder. Design de Roy Evans.Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções AG, Suiça. Todos os direitos reservados.
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Histórias do Vovô Juca: Maquininhas Ltda.: Escavito e Cargo
Vovô Juca assobiava pela calçada a caminho da escola onde ia pegar o Toninho. Quando se aproximou do portão, ouviu duas crianças gritando e discutindo. O barulho vinha do parquinho.
Minha nossa, pensou. Parece o Toninho. É melhor eu descobrir o que está acontecendo.
Ele correu até o parquinho e viu Toninho e Pedro na torre do parquinho discutindo.
— O que está acontecendo aqui? — perguntou o vovô Juca. Os meninos estavam tão distraídos discutindo que nem o ouviram e continuaram a briga.
— Meninos, isso é...
Mas antes do vovô conseguir terminar a frase, Pedro empurrou Toninho. Toninho estava na beirinha da ponte que ia de uma torre a outra do parquinho, e perdeu o equilíbrio.
— Segure na borda! — disse o vovô Juca chegando bem a tempo de segurar o Toninho para ele não cair.
— Puxa vida! — disse Pedro, preocupado. — Eu não queria fazer você cair.
Toninho desceu da torre em silêncio.
O vovô Juca levou os dois meninos para um banquinho no final do parquinho da escola.
— Então, qual dos dois vai me contar o que aconteceu — perguntou.
— Desculpa — disse Pedro, e começou a chorar.
Toninho também começou a chorar.
— Sei que os dois se sentem mal com o que aconteceu — disse o vovô Juca — mas sabem, discutir e brigar não resolve nada. Toninho quase sofreu um acidente e teria sido uma queda feia.
— Obrigado por me salvar, vovô — agradeceu Toninho.
— Ainda bem que eu cheguei a tempo. Olha, eu talvez possa ajudar vocês a se lembrarem desta lição.
— O senhor vai nos contar uma história? — perguntou o Pedro todo animado.
— Vou, e é sobre algo parecido com o que aconteceu hoje com vocês.
Era uma vez, uma grande escavadeira e um caminhão basculante que desciam roncando até um terreno cheio de calombos. Eles tinham que deixar a terra lisinha para construírem ali um parquinho.
O caminhão basculante, o Cargo, como seus amigos o chamavam, suspirou ao passar pelos morrinhos de terra. Ele não queria ficar o dia todo trabalhando no sol quente, carregando terra de um lado para outro.
Mas Escavito gostava de trabalhar em parquinhos. Já conseguia imaginar como ia ficar depois de pronto.
— Vamos começar — disse Escavito. — Podemos começar pela esquerda e depois vamos fazendo tudo.
— Tá bom — resmungou Cargo dando ré para ficar no lugar certo para Escavito colocar a terra na sua caçamba.
— Lá vai terra! — disse Escavito chegando com a pá cheia de terra e despejando na caçamba de Cargo.
Cargo resmungou e disse:
— Acho que é só isso que eu aguento. Vou despejar essa terra.
— Mas sua caçamba só está pela metade — disse Escavito.
— Já está cheia o bastante para mim.
Nisso, Cargo saiu para jogar a terra fora da área onde o parquinho ia ser construído. Mas ele não fechou bem a traseira da caçamba e então cada vez que passava por um morrinho de terra a caçamba balançava e parte da terra caía, deixando uma trilha por todo o caminho.
Quando Cargo voltou, Escavito não estava nada feliz.
— Você está me dando mais trabalho, Cargo — disse Escavito. — Agora vou ter que recolher toda a terra de novo!
— Vai ver que você não colocou a terra em mim direito. Então talvez a culpa seja sua.
— Que nada! — disse Escavito, já ficando zangado.
— Olha aqui, Escavito, — disse Cargo — até agora eu fiz tudo que você falou. Não quero mais fazer o que você diz. Acho que tenho umas ideias de como podemos trabalhar.
— Você tem? — perguntou Escavito. — Então por que não disse nada?
— Eu, ã... — gaguejou Cargo — não estava com vontade.
— Que nada, eu já trabalhei com parquinhos e sei mais que você — gritou Escavito.
— Não sabe nada. Você só pensa que é melhor do que eu.
— Ora, talvez eu seja mesmo.
— Que nada! — respondeu Cargo zangado.
Enquanto discutiam, Escavito continuou carregando Cargo com terra. Levantou sua pá cheia de terra para encher a caçamba de Cargo, mas como estava zangado, Cargo saiu do lugar bem na hora que Escavito despejou a terra e caiu tudo no chão.
Cargo deu risada.
— Não acredito que você fez isso! — disse Escavito.
— Ora, achei que a terra ficava melhor aí no chão... e não na minha caçamba. E sabe o que mais? Acho que essa terra que estou carregando deveria ficar bem aqui.
Cargo voltou ao lugar onde Escavito tinha acabado de tirar terra com cuidado e levantou a caçamba, fazendo toda a terra cair de volta no chão.
— Já chega! Não aguento mais! — disse Escavito.
Ele abaixou a pá e foi na direção de Cargo, que ainda ria despejando a terra. Escavito avançou de novo e tentou pegar a terra para jogar na caçamba de Cargo, mas como a caçamba estava levantada, ele não
conseguiu.
Agora sim, o Escavito estava zangado mesmo. Ele recuou, foi mais uma vez até Cargo. Mas dessa vez, colocou sua pá em baixo da caçamba e começou a levantá-la.
Cargo parou de rir quando começou a ser inclinado para a frente.
— Pare! Pare! — gritou. — Você vai me fazer capotar.
— Parem com isso, vocês dois — disse o Sr. Supervisor. — Escavito, ponha Cargo no chão.
— Eu não mandei vocês aplainarem esse terreno e tirarem a terra?
— Sim, senhor — responderam os dois sussurrando.
— Então por que não estão fazendo isso?
— Não conseguimos chegar a um acordo sobre como fazer o trabalho. — explicou Cargo.
— Vejam bem, se vocês não conseguirem trabalhar juntos nesta tarefa, vai demorar muito mais para terminarem. É isso o que vocês querem?
— Não, — concordaram Cargo e Escavito.
— Eu quero que vocês conversem e decidam como vão fazer o trabalho. Está bem?
— Sim, senhor.
Escavito e Cargo passaram alguns minutos conversando. Quando decidiram o plano, conseguiram trabalhar felizes até terminarem tudo.
No final do dia, ao pôr do sol, o Sr. Supervisor veio ver como andava o trabalho.
— Estou impressionado! — disse. — Vocês terminaram tudo bem mais rápido do que eu esperava. E fizeram um ótimo trabalho. Estou satisfeito de ver que conseguiram se entender.
— Nós também — disse Escavito.
— Vejo vocês aqui amanhã — disse o Sr. Supervisor. — Ainda temos muito trabalho pela frente e vai ser bom ter uma equipe que sabe trabalhar unida.
— Até amanhã — disseram Cargo e Escavito.
— Que história legal, vovô. — disse Toninho. — Pedro e eu devíamos ter conversado
para resolver as coisas sem brigar.
— É verdade — disse o vovô Juca. — Discutir e brigar não resolve nada. E se conversarem,
vão descobrir que não é muito difícil resolver as coisas.
— Ah, aí está você. Eu estava te procurando — disse a mãe de Pedro.
— O vovô Juca estava nos contando uma história — disse Pedro.
— Que legal! — exclamou a mãe de Pedro.
— Obrigada, vovô Juca. Pedro, por que não me conta a história a caminho de casa?
— Está bem. Tchau, Toninho. Tchau, vovô Juca. — disse Pedro acenando. — Até amanhã
na escola.
— Amanhã podemos jogar o que você quiser — disse Toninho enquanto Pedro ia embora.
— Isso foi muito gentil, Toninho. — disse o vovô Juca depois que Pedro foi embora. — Vamos para casa.
— Claro.
Moral: Resolvam suas diferenças com amor. Se conversarem, poderão resolver suas diferenças e encontrar soluções.
Autoria de Katiuscia Giusti. Ilustrado por Agnes Lemaire. Colorido de Doug Calder. Design de Roy Evans.Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2008 por Aurora Produções AG, Suíça. Todos os direitos reservados.
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