Nível 2 fé Arquivos
Nunca é Tarde Demais — Áudio e Pôster
Estrofe 1:
Você nunca estará tão por baixo
Que Eu não o possa alcançar.
Você nunca estará tão perdido
Que Eu não o possa encontrar.
Você nunca é tão mau
Que Eu não o possa amar.
Você nunca está tão errado
Que não possa a realidade encarar.
Estrofe 2:
E nunca haverá uma ocasião
Em que Eu não possa responder.
Nunca haverá uma situação
Que Eu não o ajude a resolver.
Basta sussurrar o Meu nome
Porque Eu estou aqui.
Quero que você saiba,
Que estou sempre perto de ti.
Refrão:
Nunca é tarde demais pra vir a Mim.
Nem distante demais pra vir a Mim.
Nunca estará escuro demais
Que Eu não possa ver.
Nada é difícil demais,
Se você crer.
Estrofe 3:
A mágoa nunca é profunda demais
Para Eu curar.
A dor nunca é forte demais
Para Eu sentir.
A confusão em sua mente
Eu posso entender.
Seguro em Minhas mãos
O futuro que não consegue ver.
Estrofe 4:
Não há um dia sequer
Que haja passado
Que Eu não tenha visto
Cada lágrima que tem derramado.
Basta sussurrar o Meu nome
Porque Eu estou aqui.
Quero que você saiba,
Que estou sempre perto de ti.
(Repete Refrão.)
Basta sussurrar o Meu nome
Porque Eu estou aqui
Quero que você saiba,
Que estou sempre perto de ti.
Refrão 2:
Nunca é tarde demais pra vir a Mim.
Nem distante demais pra vir a Mim.
Nunca estará escuro demais
Que Eu não possa ver.
Nada é difícil demais,
Se você crer.
Final:
[Se você crer, se você crer.]
Quando você crer.
[Se você crer, se você crer.]
Oh, se você crer.
[Se você crer.]
Quando você crer.
Apresentado no My Wonder Studio. Copyright © 2021 NMG Group.
Uma Aventura da Bíblia: A Grande Fé de um Soldado
Uma Dramatização de Lucas 7:1-10 e Mateus 8:5-13
Na cidade de Cafernaum, em Israel, vivia um centurião romano responsável por uma guarnição de cem soldados. Ele e seus homens vigiavam Jesus desde que Ele começara Sua obra na cidade, pois estavam incumbidos de garantir que este homem da Galileia não fazia nem dizia nada para incitar uma revolta contra Roma.
Mas, depois de ouvir Jesus pregar, o centurião começou a respeitá-lo, percebendo que o reino que Ele proclamava não era uma ameaça para Roma. E que esta, apesar de todo seu poder e grandeza, poderia se beneficiar dos Seus ensinamentos sobre amor.
Um dia, um servo que o centurião amava muito, ficou doente com paralisia, e o centurião imediatamente pensou em tudo o que Jesus tinha feito pelos enfermos.
Ele se interrogou se Jesus poderia curar o seu servo.
Contudo, como é que Ele sendo romano, abordaria um judeu para pedir ajuda, numa época quando a maioria dos judeus desprezava o exército de César? E será que Jesus, conhecido por Sua compaixão, estaria disposto a quebrar a barreira da Sua própria raça e estender a mão para ajudar alguém com quem os judeus tinham divergências?
“Pelo menos acho que posso chamar alguns anciões judeus”, pensou o centurião, “homens respeitáveis com quem tenho tratado, e eles podem falar com Jesus por mim.”
Esses anciões judeus, que deviam muitos favores ao centurião, comunicaram a Jesus o pedido do centurião pela cura do seu servo.
— Este homem é realmente merecedor da Sua ajuda — disseram. — Ele ama a nossa nação e até ajudou pessoalmente a financiar a construção da nossa sinagoga.
Jesus concordou em ir, mas quando já estava próximo da casa do centurião, este mandou um recado que manifestava seu respeito pelo poder que Jesus demonstrara através dos muitos milagres que havia realizado.
“Senhor, não te incomodes, porque não sou digno que entres na minha casa”, disse. “Diz porém uma palavra e o meu servo será curado. Porque eu também sou homem de autoridade, com soldados sob o meu comando, e digo a um ‘vai’ e ele vai, e a outro ‘vem’ e ele vem. E se digo ao meu servo ‘Faz isto’, e ele faz.
Quando Jesus ouviu estas palavras, ficou maravilhado, e declarou para os que O seguiam:
— Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé!
Então Jesus, satisfeito com a fé do centurião, disse:
— Pois te seja feito exatamente como creste!
A Bíblia diz que no exato momento em que Jesus elogiou o centurião pela sua grande fé, o seu servo foi curado.
Imaginem ele encontrar o seu servo feliz e completamente curado, e lhe dizer que podia agradecer a Deus, que fizera o milagre através de Jesus de Nazaré!
Estas coisas ainda acontecem hoje em dia àqueles que acreditam que Deus cumpre o que promete. Deus opera poderosamente com aqueles que confiam nEle. “Eu sou o Senhor, Eu não mudo!” E “Jesus Cristo é o mesmo ontem, homem e para sempre.” “Se você acredita, tudo é possível ao que crê!”
Adaptado do Tesouros © 1987. Ilustração de Yoko e Yasushi. Design de Roy Evans.Uma Produção My Wonder Studio. Copyright © 2022 A Família Internacional.
O Exército Secreto de Eliseu
Uma dramatização de 2 Reis, capítulo 6
Durante o tempo do Profeta Eliseu, o rei do país vizinho, a Síria, declarou guerra contra Israel. Porém, algo deu errado com a sua campanha. Sempre que ele planejava um ataque ou uma emboscada, o rei de Israel descobria e se preparava contra ele.
Como não aconteceu só uma ou duas vezes, mas muitas, o rei da Síria ficou certo de que havia um traidor no seu acampamento. Mandou chamar os seus oficiais e disse zangado:
—Quem está servindo de espião para o rei de Israel?
— Nenhum de nós, ó rei. É Eliseu, o profeta que está em Israel, que faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas nos teus aposentos — respondeu um dos seus servos que, de alguma forma tinha ouvido falar do poder do Deus de Eliseu.
Ora, o rei achava que seria fácil solucionar aquilo. Se apanhasse Eliseu, o problema estaria resolvido. Então o rei mandou cavalos, carros e um grande exército para Dotã, onde Eliseu se encontrava, para pegarem o homem que sabia demais.
Querendo pegar Eliseu de surpresa, o exército chegou de noite e cercou completamente a cidade. Parecia não haver forma do homem de Deus escapar.
Na manhã seguinte, bem cedo, quando o servo de Eliseu olhou do muro da cidade e viu todos aqueles cavalos e carros, ficou assustado. Correu para Eliseu e disse:
—Senhor, o que faremos?
Mas Eliseu confiava tanto em Deus, que disse para o jovem assustado:
—Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com o exército sírio.
O jovem ficou olhando para ele de olhos arregalados. Como seria possível? Em Dotã não havia ninguém pronto para lutar contra aqueles sírios. Será que Eliseu tinha um exército secreto?
Eliseu orou, dizendo:
Senhor, peço-Te que abras os olhos dele, para que veja o grande poder que nos rodeia.
Deus respondeu à oração dele, e de repente o jovem viu os exércitos do céu que Eliseu havia visto o tempo todo!
—Olhe! — exclamou ele todo excitado. — Veja quantos!
O monte estava cheio de cavalos e carros de fogo celestes ao redor de Eliseu.
E quando desceram a ele — esses carros de fogo que ele tinha visto antes, quando Deus levou Elias para o céu na sua frente1—Eliseu sabia que Deus estava muito perto, e orou:
—Fere este exército com cegueira.
Era um pedido estranho, mas Eliseu tinha em mente um plano maravilhoso. Ele então saiu pelo portão da cidade e se aproximou corajosamente dos líderes do exército sírio, que estavam andando em círculos, cegos, e não sabiam onde estavam nem o que fazer.
—Não é este o caminho, nem é esta a cidade — disse para os soldados cegos. —Sigam-me e eu os guiarei ao homem que procuram. Eles não sabiam que ele era Eliseu, o homem que procuravam, e ele conseguiu guiá-los para Samaria, até à Capital de Israel!
Quando Eliseu já tinha o exército sírio dentro dos portões da cidade, orou:
—Senhor, abre os olhos destes homens para que vejam.
E Deus abriu os olhos deles, e os soldados viram que tinham sido enganados e que agora estavam no meio da Samaria, cercados pelos seus inimigos!
O rei de Israel estava felicíssimo. Era uma ótima oportunidade para ensinar aos sírios uma lição que eles jamais esqueceriam.
—Devo feri-los? Devo feri-los?—perguntou para Eliseu com grande satisfação.
—Não! — respondeu Eliseu. E em vez disso ordenou que dessem comida e água aos prisioneiros, e que fossem liberados para regressarem às suas casas.
Você e eu também podemos ter a proteção do exército secreto de Eliseu. A Bíblia diz: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra” (Salmo 34:7 ECA).
Legenda:
1 Ver 2 Reis 2:11
Contribuição de Didier Martin, adaptado do Tesouros © 1987. Ilustrado por Didier Martin. Design de Roy Evans.Publicado pelo My Wonder Studio. Copyright © 2022 por A Família Internacional
Uma Aventura da Bíblia: Façanhas de um Futuro Rei
Uma dramatização de 1 Samuel 29–30
Ver “Um Desafio Gigantesco” e “Como Vencer um Inimigo”, outras histórias da vida do rei Davi.
Durante o tempo que Davi passou exilado e o rei Saul procurava matá-lo, ele e seus homens foram forçados a viver nas terras do rei filisteu Aquis, inimigo de Israel. Davi prometeu lealdade a Aquis em troca de um lugar onde habitar, e uma vez que Aquis sabia que o rei Saul era inimigo de Davi, deu-lhe a pequena cidade de Ziclague. Depois de vaguearem por muitos lugares, Davi e seus seguidores finalmente encontraram um lar temporário.
Os Filisteus e Israel entraram em guerra novamente, e esperava-se que o rei Arquis usasse todos os seus homens capazes, inclusive os de Davi, para lutar contra Israel. Isso colocou Davi e seus homens em uma posição difícil; como iriam lutar contra o seu próprio povo e parentes?
No dia que todos os soldados se reuniram para atacar, e os senhores dos filisteus avançavam com centenas e milhares, Davi e seus soldados iam na retaguarda com o rei Aquis.
—O que é que esses soldados hebreus estão fazendo nas nossas fileiras? — perguntou um príncipe filisteu ao rei Aquis, quando perceberam os seiscentos israelitas junto com o exército filisteu.
—Davi e seu exército têm sido leais a mim — respondeu o rei Aquis — e não tenho encontrado falta nenhuma neles.
—Não permita que lutem conosco — disse o outro comandante. — Poderiam se virar contra nós no meio da batalha. Não haveria melhor maneira de voltar a ganhar o favor do rei Saul. Não foi de Davi que as mulheres cantaram ‘Saul feriu seus milhares e Davi suas dezenas de milhares?’
Por fim, Aquis concordou.
—Eu ficaria muito feliz se você e seus homens lutassem do meu lado — disse para Davi. — Para mim vocês têm sido bons como anjos de Deus, mas os príncipes dos filisteus não querem que lutem conosco nesta batalha. Podem voltar para casa.
Então, Davi e seus homens voltaram para casa, bastante agradecidos por não terem que enfrentar o seu próprio povo na batalha. Mas quando retornaram a Ziclague, descobriram para seu horror que a cidade havia sido totalmente incendiada! Enquanto os homens estavam fora, os amalequitas tinham saqueado a cidade e levado as mulheres e as crianças, assim como tudo que Davi e seus homens possuíam.
—Nunca devíamos ter ido — disse um dos homens — o rei Aquis não merece a nossa lealdade.
—Se tivéssemos ficado aqui, não teria acontecido nada disto — disse outro.
—A culpa é de Davi — disse o mais irado. Alguns até falaram de apedrejá-lo.
Ao ouvir a angústia e clamores de rebelião de seus homens, ao mesmo tempo que batalhava com a dor de saber que suas duas esposas tinham sido capturadas, Davi clamou ao Senhor para que o guiasse.
—Devo perseguir a tropa que nos assaltou?
—Persegue-os — respondeu Deus. —Tu os alcançarás e certamente tudo recuperarás.
Davi reuniu seus homens e foi atrás dos amalequitas. Eles se esforçaram tanto que quando chegaram ao ribeiro de Besor duzentos deles estavam cansados demais para continuar avançando. Portanto ficaram ali perto do ribeiro com a bagagem, e o resto da tropa continuou apressadamente.
Por acaso, encontraram um moço egípcio deitado no chão, doente e morrendo de fome. Era servo de um amalequita que tinha atacado Ziclague e que adoeceu quando estavam retornando. O seu senhor o tinha abandonado, então os homens de Davi lhe deram figos e passas e logo ele estava se sentindo melhor para falar.
Em agradecimento por Davi prometer que não o mataria nem devolveria ao seu senhor, o moço mostrou a Davi em que direção os amalequitas haviam seguido, e logo os quatrocentos homens de Davi estavam de novo a caminho.
Nessa noite, eles alcançaram o inimigo e encontraram os amalequitas espalhados, comendo, bebendo, dançando e comemorando pelo ótimo despojo que tinham capturado dos filisteus e da terra de Judá. No meio dos soldados bêbados, Davi e seus homens viram suas esposas e filhos amarrados e acorrentados.
Davi deu ordem para atacarem, e os quatrocentos soldados correram para socorrer seus amados. Lutaram do nascer até o pôr do sol, e venceram, recuperando assim tudo que lhes tinha sido tirado, inclusive o seu gado. Esposas se reuniram aos maridos e crianças aos pais. Davi e seus homens também pegaram o restante do saque dos amalequitas.
Apesar de estarem todos muito felizes, começaram uma discussão. Alguns homens egoístas e perversos que tinham lutado ao lado de Davi diziam que os que tinham ficado para trás não tinham direito a nenhuma parte do despojo dos amalequitas. Mas Davi discordou.
—Não podemos fazer isso com o que Deus nos deu — disse. Foi Deus que nos protegeu e entregou nossos inimigos na nossa mão. Deus nos deu estes despojos de vitória, e os que ficaram para trás com a bagagem receberão igual porção como a dos que foram para a batalha.
Ver “Heróis da Bíblia: O Rei Davi” para mais sobre este fascinante personagem da Bíblia.
Adaptado do GoodThots © 1987. Lido por Jeremy. Design de Roy Evans.Uma produção My Wonder Studio. Copyright © 2022 por A Família Internacional.
Uma Aventura da Bíblia: O Logro do Pão Bolorento e o Dia em que o Sol Parou
Uma dramatização de Josué 9 e 10
Ver “Um Novo Líder e Seus Agentes Secretos” e “Uma Estrada no Rio e uma Guerra Nada Convencional” para mais histórias sobre Josué.
O povo de Canaã ficou muito assustado quando as notícias das vitórias de Israel em Jericó e sua conquista da cidade de Ai começaram a se espalhar por toda a terra. Por isso, alguns governantes das cidades maiores decidiram se unir e travar guerra contra Israel.
Outros acharam que seria melhor fazer um tratado de paz com os invasores, se possível. Entre esses se encontravam os governadores da cidade de Gibeom, que usaram uma trama para se salvarem.
Sua cidade não era muito distante de Ai e eles calcularam que se não fizessem alguma coisa logo, poderiam ser os próximos a serem destruídos. Combinaram de vestir vários homens como embaixadores de um país distante, e puseram sacos velhos sobre os seus jumentos, junto com vasilhas de vinho velhas e remendadas. Os homens também calçaram sandálias gastas, roupas velhas e levaram com eles pão bolorento. Viajaram para Gilgal, onde Josué estava acampado, e se apresentaram a ele dizendo, “Viemos de uma terra distante para lhe pedir que faça um tratado de paz conosco.”
Alguns dos líderes de Israel ficaram desconfiados daqueles viajantes desconhecidos e os examinaram cuidadosamente, mas não detectaram nenhuma fraude. Josué então lhes perguntou quem eram e de onde vinham.
“Viajamos de uma terra distante,” responderam, falando com voz embargada como que cansados da viagem. “Porquanto ouvimos de seu Deus e de tudo que Ele tem feito por vocês e como os guiou para fora do Egito e os ajudou a conquistar os dois reis dos amorreus.”
Se os estranhos tivessem mesmo vindo de uma terra distante não teriam ouvido falar das vitórias de Josué em Jericó e Ai, de modo que evitaram mencionar essas duas cidades, pois os desmascararia.
Vendo, então, que suas palavras tinham começado a surtir efeito em Josué e nos príncipes de Israel, aqueles desconhecidos apontaram para a comida que traziam consigo.
“Olhem só o nosso pão”, disseram com tristeza. “Ele estava quente quando o embrulhamos em casa no dia em que saímos para cá. Mas agora está seco e bolorento. Essas vasilhas de couro que enchemos de vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias estão gastas por causa da longa viagem.”
Josué e os outros líderes acreditaram neles. Afinal, como poderiam negar a evidência do pão bolorento? Josué fez paz com eles, e concordou em deixá-los viver e não atacar a sua cidade.
Mas três dias depois a fraude foi descoberta. Pode imaginar como Josué e os outros se sentiram tolos e ficaram zangados por terem sido enganados. Mas cumpriram a sua palavra, visto que juraram perante o Senhor, e quando passaram pela cidade de Gibeom deixaram-na intacta. Contudo, como castigo por tê-los enganado, disseram ao gibeonitas que eles tinham de ser servos dos israelenses.
Como é que Josué e os príncipes de Israel foram enganados por aqueles mentirosos? A Bíblia explica que os homens de Israel examinaram as provisões dos gibeonitas, mas não consultaram o Senhor. Eles atentaram para a aparência dos visitantes e o seu pão bolorento, e apesar de ficarem desconfiados, não consultaram o Senhor a respeito.
Deus estava pronto para lhes aconselhar sobre o assunto, como havia feito sobre conquistarem Jericó e Ai. Mas talvez Josué e seus oficiais tivessem ficado um pouco orgulhosos e confiantes demais depois de suas duas vitórias e pensaram que não era necessário perguntar a Deus sobre algo que parecia tão óbvio. Consequentemente, ficaram fora de guarda e foram enganados pelas roupas e pães velhos. Se tivessem pedido conselho a Deus e sabedoria sobre o assunto, Ele lhes teria dado e não teria permitido que fossem enganados.
Primeiro de tudo, eles foram ludibriados e levados a fazer um tratado de paz com os gibeonitas, mas isso não foi tudo. Quando Adoni-Zedeque, um dos reis dos amorreus que vivia em Canaã, ouviu que Josué tinha conquistado e destruído Jericó e Ai, e que os israelitas tinham feito um tratado de paz com os gibeonitas, ele ficou alarmado.
Seu povo também ficou com medo porque Gibeom era uma cidade importante—tão grande como as cidades reais dos amorreus. Os homens de Gibeom eram notórios guerreiros, e agora que haviam se tornado aliados de Israel, o rei Adoni-Zedeque enviou com urgência mensagens para outros reis dos amorreus explicando o desastroso rumo dos eventos.
“Venham para cá e me ajudem a atacar Gibeom,” dizia sua mensagem. “Pois fizeram paz com Josué e os israelitas.” De modo que os cinco reis dos amorreus uniram forças para fazerem um tratado para atacar Gibeom.
Josué logo recebeu uma mensagem dos gibeonitas falando do contra-ataque, dizendo, “Por favor, não abandone os seus servos. Venham depressa! Salvem-nos!”
Parece ironia que Josué fosse ajudar um povo que o havia enganado, mas ele sabia que Israel não podia se dar ao luxo de perder território para os ímpios reis de Canaã, que Deus os havia incumbido de expulsar da terra.
Desta vez, porém, antes de colocar seus planos em ação, Josué buscou a confirmação do Senhor, que era o mais importante. Ele havia aprendido a valiosa lição com os gibeonitas e estava determinado a buscar a orientação de Deus.
O Senhor lhe respondeu dizendo, “Não tenha medo desses reis; eu os entreguei nas suas mãos. Nenhum deles conseguirá ficar de pé depois da batalha.” A resposta veio e o Senhor prometeu que estaria com eles.
Uma vez que tinha a permissão de Deus para proceder, Josué mostrou ser um homem de ação. Reuniu imediatamente seus melhores guerreiros, que, juntamente com suas tropas regulares, embarcaram em uma noite inteira de marcha que os levou a Gibeom pela manhã — e surpreenderam o inimigo.
Seguiu-se uma batalha ferrenha, mas Deus tinha uns truques guardados na manga. Ele fez chover grandes pedras de granizo sobre o exército inimigo que mataram mais gente do que as espadas dos israelitas.
Josué e seus homens fizeram o que puderam, e o Senhor interviu sobrenaturalmente para ajudá-lo. Contudo, os cinco reis, juntamente com alguns de seus homens, conseguiram escapar da batalha. Josué lembrou-se, porém, que Deus havia lhe falado em Gilgal prometendo-lhe uma vitória total—que nem um homem sequer restaria de pé.
Josué percebeu que aquela era uma batalha decisiva, que poderia aniquilar o poder dos cananeus e abrir caminho para uma rota importantíssima até ao mar. Ele não ia permitir que as forças opositoras fugissem.
Mas havia um problema. O dia estava acabando e as sombras da noite caindo. Logo o sol ia se por atrás das montanhas, o que daria ao inimigo a proteção necessária para escapar e possivelmente se reagrupar ou até receber reforços.
De repente, Josué levantou a voz perante suas tropas e gritou em uma explosão de fé, “Sol, pare sobre Gibeom! E você, ó lua, sobre o vale de Aijalom!”
Milagrosamente, enquanto Josué e seus homens continuaram a lutar perseguindo seus inimigos, o sol parou na mesma posição nos céus no local da batalha até o exército de Israel ter exterminado seus inimigos. O sol parou bem no meio do céu e tardou a se pôr por quase um dia inteiro! Deus havia intervido de uma maneira maravilhosa para dar ao exército de Israel o tempo que precisavam para subjugarem totalmente os inimigos.
Depois desta grande vitória, Josué continuou derrotando os inimigos dos israelitas. A Bíblia diz, “Também subjugou todos esses reis e conquistou suas terras numa única campanha, pois o Senhor, o Deus de Israel, lutou por Israel” (Josué 10:42 NVI).
Ver “Heróis da Bíblia: Josué” para mais sobre este fascinante personagem da Bíblia.
Adaptado do Good Thots © 1987. Design de Roy Evans.Uma produção My Wonder Studio. Copyright © 2022 por A Família Internacional.
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- MP3: A Bible Adventure: The Hoax of the Moldy Bread and the Day the Sun Stood Still
- PDF: A Bible Adventure: The Hoax of the Moldy Bread and the Day the Sun Stood Still (English)
- PDF: Aventura bíblica: El ardid del pan mohoso y el día que se detuvo el sol (Spanish)
- PDF: 聖書の冒険物語:カビの生えたパンでだまされる話と、太陽が静止した日 (Japanese)
- PDF: Uma Aventura da Bíblia: O Logro do Pão Bolorento e o Dia em que o Sol Parou (Portuguese)
Uma Aventura da Bíblia: Uma Estrada no Rio e uma Guerra Nada Convencional
Uma dramatização de Josué 3, 4, 5, e 6
Ver “Um Novo Líder e Seus Agentes Secretos” para a primeira parte da história de Josué.
Encorajado de ouvir as boas notícias sobre Jericó, trazidas pelos seus dois fiéis observadores, Josué decidiu que a hora de avançar havia chegado. No dia seguinte, de manhãzinha cedo, todo o Israel percorreu a última parte do caminho até às margens do Rio Jordão, onde armaram as tendas pela última vez no deserto. A próxima parada seria a Terra Prometida!
No terceiro dia, Josué enviou seus oficiais por todo o acampamento de mais de um milhão de Israelitas, para dar as seguintes instruções:
— Quando virem os sacerdotes carregando a Arca de Deus, saiam dos seus lugares e sigam-na. Assim saberão para onde ir, uma vez que vocês nunca estiveram aqui. Mas mantenham-se a uma distância de um quilômetro da Arca. Não se aproximem dela.
Josué disse então ao povo:
— Santificai-vos diante de Deus, porque amanhã o Senhor fará no meio de vós coisas maravilhosas.
Nessa noite o povo orou, pedindo ao Senhor força e fé. Eles ainda não sabiam como iriam atravessar aquele rio enorme e fundo para irem para Canaã. Era a época das colheitas, e todos os anos nessa época o Jordão transbordava até ter quase dois quilômetros de largura!
No dia seguinte, Josué deu sinal aos sacerdotes para levarem a Arca e irem adiante do povo.
Deus encorajou Josué ao dizer:
— Hoje começarei a te honrar diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como estive com Moisés, também estarei contigo. Ordene aos sacerdotes que levam a Arca para pisarem nas águas do rio Jordão e permanecerem ali.
Josué então gritou para o povo, dizendo:
— Venham ouvir as palavras de Deus para nós! Através das Suas promessas saberão que o Deus vivo está no meio de nós, e Ele não falhará em expulsar o povo que habita na terra de Canaã, a terra que herdarão. A Arca da Aliança do Senhor de toda a Terra vai atravessar diante de vós o Jordão. Assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a Arca tiverem tocado as águas do Jordão, as águas vindo de cima pararão e se levantarão num muro de água.
O povo todo esperava e olhava a certa distância, prendendo o fôlego, na expectativa, à medida que os sacerdotes se aproximavam do rio. As águas redemoinhantes continuavam correndo do mesmo jeito, mas os sacerdotes seguiram caminhando até sentirem as águas banharem seus pés.
E nesse preciso momento as águas começaram a inverter a sua direção e a correr para cima contra a corrente normal! À distância, a uns poucos quilômetros rio acima, as águas começaram a amontoar-se cada vez mais alto como se estivessem sendo retidas por uma grande barragem invisível! Enquanto isso, abaixo do local onde os sacerdotes se encontravam, o rio correu em direção ao Mar Morto, esvaziando assim o leito do rio. Tudo isto aconteceu no local onde o Jordão passava por Jericó.
Josué então ordenou que os sacerdotes fossem até ao meio do leito do rio seco e ficassem ali. Assim, aquela multidão de homens, mulheres e crianças, com os seus rebanhos de ovelhas e o seu gado, juntamente com as carroças e os animais de carga que carregavam suas tendas e provisões, começaram a atravessar o Jordão.
A não ser pelo barulho das rodas das carroças e do som dos animais, um milhão de pessoas atravessaram silenciosamente, em desafio à natureza, o leito seco daquele rio, sentindo-se no entanto tão insignificantes na sua própria força, diminuídos pelo absoluto poder do seu Deus poderoso, o Qual, num momento tinha parado a força de um rio furioso, a fim de realizar o Seu propósito.
Muitas horas depois, quando todos estavam a salvo e em segurança do outro lado, Deus ordenou a Josué que enviasse doze homens, um de cada tribo, para que fossem até ao meio do rio Jordão onde ainda estava a Arca e os que a carregavam. Cada um deles deveria voltar com uma pedra do rio, com a qual deveriam edificar um monumento na beira do rio.
— Isto será um sinal para o futuro — proclamou Josué ao povo. — Para que quando seus filhos perguntarem o que significam estas pedras, vocês possam dizer-lhes “É para nos lembrar de que as águas do Jordão pararam de correr, quando a Arca do Senhor o atravessou”.
E quando tudo terminou, Josué ordenou que os sacerdotes saíssem do leito do rio e assim que eles pisaram no lado oposto do rio, as águas do Jordão voltaram ao seu lugar e voltaram a correr no mesmo nível que antes.
Entretanto, o ambiente em Jericó estava fervendo de atividade. Do alto das muralhas da cidade os movimentos dos hebreus estavam sendo observados desde que eles milagrosamente atravessaram o rio Jordão. O rei de Jericó ouvira falar das valentes façanhas de Josué e dos hebreus quando ainda estavam no deserto, como seu Deus havia dividido o Mar Vermelho quando eles saíram do Egito, e como eles tinham conquistado os dois reis dos Amoreus no Leste do Jordão.
De modo que o rei, esperando um ataque a qualquer momento, ordenou aos seus homens que trancassem os portões da cidade. Ninguém podia entrar nem sair. As sentinelas nas muralhas deveriam informar qualquer movimento no acampamento de Israel, e todo o homem capaz estava armado e pronto para a batalha.
Cedo de manhã, o rei foi informado às pressas, de que os Hebreus estavam se mobilizando. Em breve soou o alarme em todos os lugares, e os homens de armas de Jericó tomaram suas posições ao longo das muralhas.
Lá no acampamento, Josué transmitiu as instruções do Senhor para os sacerdotes:
— Levem a Arca do Senhor e sete sacerdotes que carregarão trombetas na frente dela.
E deu ordens ao povo dizendo:
—Avancem! Marchem ao redor da cidade. Os que carregam armas vão na frente da Arca, e os outros na retaguarda dela.
A essa altura as muralhas de Jericó estavam cheias de pessoas que assistiam ao desfile mais estranho que já tinham visto. Não era nada do que os espectadores esperavam. Os hebreus não os estavam atacando, mas simplesmente marchando em silêncio em volta da cidade com os sacerdotes continuamente tocando suas trombetas. (Josué havia ordenado ao povo que não gritasse ou fizesse qualquer som com suas vozes nem dissesse qualquer coisa até o dia em que lhes dissesse para gritar. Então gritariam com todas as suas forças.)
O povo de Jericó não sabia o que pensar deste estranho espetáculo, que ocorreu não só naquele primeiro dia, mas uma vez cada dia durante seis dias consecutivos. Olhando lá das muralhas para baixo, alguns zombavam dos seus pretensos conquistadores, mas outros se sentiam apreensivos.
No sétimo dia, em vez de se dispersarem após a primeira marcha ao redor da cidade, os Hebreus continuaram rodeando-a, com as sete trombetas soando e o barulho constante de milhares de pessoas marchando. E na sétima vez, quando os sete sacerdotes tocaram a trombeta demoradamente, Josué deu a ordem:
— Gritem! Pois o Senhor nos deu a cidade!
Naquele momento, cada soldado nas fileiras encheu os ares com um grande berro! E com enorme estrondo as muralhas de Jericó começaram a cair até que desmoronaram totalmente! Somente a casa de Raabe continuou de pé.
Os homens de Josué invadiram a cidade, e como haviam sido instruídos, não deixaram nada vivo a não ser Raabe e a família de seu pai, porque ela escondera os mensageiros que Josué havia enviado a espiar Jericó.
Deus estava com Josué e a sua fama se espalhou por toda a terra.
Ver “Heróis da Bíblia: Josué” para mais sobre este fascinante personagem da Bíblia.
Adaptado do Good Thots © 1987. Design Roy Evans.Uma produção My Wonder Studio Production. Copyright © 2022 por A Família Internacional.
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- MP3: A Bible Adventure: Highway Through the River and a Most Unconventional War (English)
- PDF: A Bible Adventure: Highway Through the River and a Most Unconventional War (English
- PDF: Aventura bíblica: Una vía por el río y una batalla de lo más «original» (Spanish)
- PDF: 聖書の冒険物語:川にできた大通りと、最高に型破りな戦い (Japanese)
- PDF: Uma Aventura da Bíblia: Uma Estrada no Rio e uma Guerra Nada Convencional (Portuguese)